sexta-feira, outubro 14, 2011

Perfeição

O tempo de Deus é perfeito. Somente isso é o que tenho a dizer nesse momento de extrema não-paciência com a vida, aliás, apenas com a minha vida, pois pra vida que sonho minha paciência é sublime... Mas o tempo de Deus é perfeito, mais do que nunca eu sinto isso, viverei isso!

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Confissões

Ah, esse blog está tão abandonado. Não sei a razão dos meus abandonos. Planejo, começo e largo. Retomo e largo. Eu deveria ter mais firmeza com tudo na minha vida. Eu desanimo muito fácil. E nada é e muito menos será fácil na vida. Todos sabem disso. Eu só queria descobrir o motivo. Preciso de mais coragem, mais pulso firme, mais sangue frio, mais imperativo e menos subjuntivo... Menos sentimentalismo, menos emoção. Preciso de mais razão, mais pé no chão. Preciso...

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Redação

Redação: O que o ensino de redação não é

O Ensino de Redação é parte integrante curricular do ensino médio, previsto pelo MEC, em seus parâmetros curriculares. Portanto, é elemento fundamental no ensino de Língua Portuguesa, fazendo-se necessário atentar para o que o ensino de redação não é e que não deverá ser.

Índice

1. O que o ensino de redação não é

1.1 O ensino de redação não é uma fórmula pronta

1.2 O ensino de redação não é um monólogo

1.3 O ensino de redação não é exigir a escrita de um texto

1.4 O ensino de redação não é um desvinculo

1.5 O ensino de redação não é somente a escrita

1.6 O ensino de redação não é uma hierarquia

O que o ensino de redação não é

A noção de texto e de alfabetização nem sempre foi a mesma. O processo de produção textual e processo de ensino passaram por mudanças em suas concepções. As propostas educacionais devem acompanhar as modificações ocorridas, para que alcancem o objetivo central de ensinar redação: tornar o aluno mais capacitado para enfrentar os desafios encontrados na sociedade, diante dos processos comunicativos em que se encontram os textos, ou gêneros textuais.

O ensino de redação não é formula pronta

  • Não existe uma fórmula mágica para o ensino de redação.

O ensino de redação não possui um modelo, um padrão, mas diversas formas de ser abordado. O professor deve conhecer todas as formas, estudá-las e entendê-las, para saiba utilizá-las nos devido contextos, visando a eficiência no ensino-aprendizagem.

O ensino de redação não é um monólogo

O ensino de redação não é um monólogo, onde o professor apenas expõe a teoria. Ensinar redação é também vivenciar, isto é, colocar a teoria em prática. É necessário que a aula de redação possua a mescla teoria-prática.

O ensino de redação não é exigir a escrita do texto

Para escrever um texto é necessária uma preparação que começa na produção de ideias, no pensamento. O professor deve ter consciência disso, pois ele é a peça fundamental na mediação do conhecimento e deve estimular o pensamento dos alunos antes da escrita da redação. Além disso, o professor deve instigar o desenvolvimento das suas capacidades cognitivas, para que o aluno seja mais competente não apenas no contexto escolar, como também no uso da língua em todos dos contextos.

O ensino de redação não é um desvinculo

A redação faz parte da vida do aluno, pois, como gênero textual é fruto de práticas sociais indispensáveis nas relações humanas, na sociedade. Marcuschi afirma que os gêneros textuais são fenômenos históricos, nascem da necessidade da sociedade e possuem a função de ordenar as atividades comunicativas. O professor deve notar essa propriedade e mostrar ao aluno o vínculo da redação com as práticas sociais, consequentemente, com sua vida.

O ensino de redação não é somente a escrita

Como práticas sociais, a leitura e a escrita são partes do mundo. Paulo Freire afirma que lemos e interpretamos o mundo, há, portanto, uma relação cíclica entre o mundo e a palavra, onde uma alimenta a outra. O ensino de redação deve levar em conta tal aspecto e incentivar a leitura.

O ensino de redação não é uma hierarquia

Há uma relação equivocada utilizada nas escolas, na qual diz que o professor está acima dos alunos, como uma figura intocável. O caráter mediador do professor, já referido anteriormente, admite uma troca de experiências que requer contato entre o professor e aluno, no sentido em que o professor é mediador do conhecimento. No texto, a mediação do outro é de suma importância, seja ele o professor ou o colega.

Além disso, o aluno, como redator de seu texto, possui o caráter de agente, de sujeito da sua própria escrita e também é importante no processo de produção textual.

Por Mariana Ribeiro dos Santos

Aluna da disciplina Laboratório de Redação para o Ensino Fundamental e Médio lecionada pela professora Maria Luiza Coroa, do Departamento de Linguística, Português e Linguas Classicas, da Universidade de Brasília.