domingo, maio 04, 2014
"Alvorada, fita os meus olhos"
sexta-feira, novembro 22, 2013
terça-feira, janeiro 08, 2013
Muito menos que teria tantos amigos.
Eu nunca pensei que um dia fosse dançar funk.
Muito menos sertanejo.
Eu nunca pensei que um dia curtiria uma balada.
Muito menos que viraria a noite lá.
Eu nunca pensei que sentiria falta de trabalho.
Muito menos que fosse pedir dinheiro ao meu pai.
Eu nunca pensei que fosse amar e me entregar a alguém.
Muito menos que me decepcionaria e sofreria por amor.
Eu nunca pensei que fosse me curar da dor.
Muito menos que pudesse me apaixonar de novo.
Eu nunca pensei que pudesse amadurecer tanto.
Muito menos que poderia mudar, me transmutar...
...e ainda assim, continuar a mesma!
sexta-feira, outubro 14, 2011
Perfeição
quinta-feira, fevereiro 03, 2011
Confissões
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
Redação
Redação: O que o ensino de redação não é
O Ensino de Redação é parte integrante curricular do ensino médio, previsto pelo MEC, em seus parâmetros curriculares. Portanto, é elemento fundamental no ensino de Língua Portuguesa, fazendo-se necessário atentar para o que o ensino de redação não é e que não deverá ser.
Índice
1. O que o ensino de redação não é
1.1 O ensino de redação não é uma fórmula pronta
1.2 O ensino de redação não é um monólogo
1.3 O ensino de redação não é exigir a escrita de um texto
1.4 O ensino de redação não é um desvinculo
1.5 O ensino de redação não é somente a escrita
1.6 O ensino de redação não é uma hierarquia
O que o ensino de redação não é
A noção de texto e de alfabetização nem sempre foi a mesma. O processo de produção textual e processo de ensino passaram por mudanças em suas concepções. As propostas educacionais devem acompanhar as modificações ocorridas, para que alcancem o objetivo central de ensinar redação: tornar o aluno mais capacitado para enfrentar os desafios encontrados na sociedade, diante dos processos comunicativos em que se encontram os textos, ou gêneros textuais.
O ensino de redação não é formula pronta
- Não existe uma fórmula mágica para o ensino de redação.
O ensino de redação não possui um modelo, um padrão, mas diversas formas de ser abordado. O professor deve conhecer todas as formas, estudá-las e entendê-las, para saiba utilizá-las nos devido contextos, visando a eficiência no ensino-aprendizagem.
O ensino de redação não é um monólogo
O ensino de redação não é um monólogo, onde o professor apenas expõe a teoria. Ensinar redação é também vivenciar, isto é, colocar a teoria em prática. É necessário que a aula de redação possua a mescla teoria-prática.
O ensino de redação não é exigir a escrita do texto
Para escrever um texto é necessária uma preparação que começa na produção de ideias, no pensamento. O professor deve ter consciência disso, pois ele é a peça fundamental na mediação do conhecimento e deve estimular o pensamento dos alunos antes da escrita da redação. Além disso, o professor deve instigar o desenvolvimento das suas capacidades cognitivas, para que o aluno seja mais competente não apenas no contexto escolar, como também no uso da língua em todos dos contextos.
O ensino de redação não é um desvinculo
A redação faz parte da vida do aluno, pois, como gênero textual é fruto de práticas sociais indispensáveis nas relações humanas, na sociedade. Marcuschi afirma que os gêneros textuais são fenômenos históricos, nascem da necessidade da sociedade e possuem a função de ordenar as atividades comunicativas. O professor deve notar essa propriedade e mostrar ao aluno o vínculo da redação com as práticas sociais, consequentemente, com sua vida.
O ensino de redação não é somente a escrita
Como práticas sociais, a leitura e a escrita são partes do mundo. Paulo Freire afirma que lemos e interpretamos o mundo, há, portanto, uma relação cíclica entre o mundo e a palavra, onde uma alimenta a outra. O ensino de redação deve levar em conta tal aspecto e incentivar a leitura.
O ensino de redação não é uma hierarquia
Há uma relação equivocada utilizada nas escolas, na qual diz que o professor está acima dos alunos, como uma figura intocável. O caráter mediador do professor, já referido anteriormente, admite uma troca de experiências que requer contato entre o professor e aluno, no sentido em que o professor é mediador do conhecimento. No texto, a mediação do outro é de suma importância, seja ele o professor ou o colega.
Além disso, o aluno, como redator de seu texto, possui o caráter de agente, de sujeito da sua própria escrita e também é importante no processo de produção textual.
Por Mariana Ribeiro dos Santos
Aluna da disciplina Laboratório de Redação para o Ensino Fundamental e Médio lecionada pela professora Maria Luiza Coroa, do Departamento de Linguística, Português e Linguas Classicas, da Universidade de Brasília.