sexta-feira, novembro 14, 2008

Pirahãs

Recentemente, apresentei um seminário sobre uma tribo de caçadores-coletores que habita a região sul de Amazonas.
A tribo Pirahãs situa-se na região sul de Amazonas e apresenta aspectos curiosos, que foram apresentados à sociedade através dos estudos de um pesquisar estrangeiro.
Ela é chamada Pirahã, mas os integrantes dessa população se auto denominam Hiaitsiihi. Juntos não ultrapassam 400 habitantes, porém apesar de ser pequena a população trazem discussões ao mundo Linguístico.
O pesquisador citado, Daniel Everett, veio para o Brasil com o objetivo de catequizar tal tribo, o que não ocorreu. Sendo assim, Everett passou anos pesquisando, aprendendo a língua e costumes da tribo.
O modo de vida dos Pirahãs é curioso no âmbito cultural, pois não possuem artefatos, técnicas de pintura, escultura ou qualquer tipo de arte, o sistema matemático deles é extremamente simples, contam apenas até três, não possuem palavras para as cores, não possuem mitos de criação, não têm tempos verbais em sua língua e usam oito consoantes e três vogais,dentre outras peculiaridades.
Após a pesquisa, Everett publica um artigo afirmando que os Pirahãs são uma excepcionalidade, pois além de possuírem uma cultura e língua tão elementar, não possuem a marca de recursividade: capacidade de formar sentenças juntando frases. Para Everett, a falta de recursividade seria consequência da linguagem rudimentar, da mesma forma a sua cultura elementar definiria a linguagem da tribo, tornando-se simples também.
Nesse ponto começou a polêmica. O discurso do pesquisador contraria uma forte teoria consagrada nos estudos das Línguas: a Teoria da Gramática Universal de Noam Chomsky.
Linguista renomado, Chomsky defende que o ser humano possui a faculdade inata da linguagem, ou seja cada um já nasce com a linguagem, sem depender do meio cultural para isso.Chomsky também afirma que a principal marca dessa faculdade seria a recursividade.
Ao cair nos meios de comunicação, o artigo levantou discussões entre diversos linguistas.No Brasil, os linguistas discordaram de vários pontos apresentados por Everett.Em primeiro lugar derrubaram o quesito excepcionalidade.Tais lingüístas encontraram semelhanças da língua pirahã com o alemão, o bengali, e o chinês.Em segundo lugar, afirmaram que a matemática única é encontrada em outras tribos da Amazônia, como os xetás e os tupis, ambos contam até três da mesma forma que os pirahãs.E por fim, apontam que existem sim evidências de recursividade.
De forma mais contestadora, o linguista Rodrigues afirma que Everett tem apenas uma hipótese, pois carece de elaboração teórica.
Como resposta, Everett continua a defender a falta de recursividade.Ele também ataca Chomsky dizendo que nem o próprio autor sabe explicar a teoria da gramática universal.
Diante das controvérsias, ainda acredito na teoria do nosso grande linguista Noam Chomsky.
Fontes: Folha de São Paulo.

Não vá embora

E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata sem nenhuma graça,
Você veio E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida

Eu podia ficar feio só perdido
Mas com você eu fico muito mais bonito
Mais esperto
E podia estar  tudo agora dando errado pra mim
Mas com você dá certo

Refrão:
Por isso não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca maaaais
Por isso não vá, não vá embora
Por isso não me deixe nunca nunca mais

Eu podia estar sofrendo caído por aí
Mas com você eu fico muito mais feliz
Mais desperto
Eu podia estar agora sem você
Mas eu não queeeero, não quero..


Dedicado à você, meu amor.

A frase....

A frase mais usada durante boa parte da minha vida talvez não exprimisse o que sentia a todo momento, mas com certeza ela que me conduziu para o caminho certo. Sou muito grata a ela, ainda bem que ela é o próprio título do meu blog.È devido a ela que estou aqui novamente, para agradecer da forma justa possível: pondo em prática o esforço que prometi.